Conspiração.
Neste período, o cisma entre os cristãos católicos e ortodoxos acabou por distanciar os primeiros de contatos mais intensos com as outras duas grandes denominações religiosas, com a exceção do episódio da reconquista da península ibérica.
Desta forma, o conflito entre judeus e muçulmanos tornou-se algo distante do Ocidente até que as investidas coloniais intensificaram os contatos das potências europeias com o Oriente Médio, convertido em palco de divisões de mandados europeus até princípios do século 20.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, marcada pelo horror do holocausto, a ONU (Organização das Nações Unidas) – fortemente identificada e liderada pelos países ocidentais - tomou para si a responsabilidade de administrar as demandas de judeus e árabes, ambos dotados de argumentos religiosos que justificavam, desde o fim do século 19, a posse da chamada "Terra Santa".
A partir de então, com a criação do Estado de Israel em 1948 e os seguidos conflitos decorrentes de suas relações com os árabes da Palestina e de países vizinhos, o aprofundamento das animosidades tem sido acompanhado de perto pelo Ocidente, o qual tem buscado repetidamente utilizar seu poderio militar, econômico e de influência para estabelecer negociações de paz na região.
O último grande esforço foram os Acordos de Oslo (1993), em que o então presidente dos EUA, Bill Clinton, mediou conversas entre as lideranças israelenses e palestinas à época, representadas, respectivamente, por Yitzhak Rabin e Yasser Arafat. No entanto, o descumprimento dos termos pelas duas partes e o assassinato de Rabin impediram que o processo tivesse continuidade.
O mote do encontro é que a interrupção desse diálogo – retomado apenas em breves