Análise da produção escrita de textos acadêmicos
O referido trabalho é parte avaliativa da Disciplina Introdução à
Modalidade EaD, do Curso de Especialização em Gestão Pública da
Organização em Saúde, da Universidade Federal de Juiz de Fora, polo Ubá. A proposta sugerida é a análise do plágio na produção escrita de textos acadêmicos, a partir do referencial teórico contido no artigo intitulado “A praga do plágio acadêmico”, produzido por Richard Romancini, doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo, e no texto “O plágio na sala de aula virtual”, apresentado na Plataforma Moodle para estudo do tema proposto. Inicialmente tornar-se imperioso buscar-se um significado para a estrutura de toda produção teórica acadêmica – o texto. Em Medeiros (2010) o alicerce é encontrado: “o texto é o lugar de interação entre falante e ouvinte, entre autor e leitor” (MEDEIROS, 2010, P.55).
A construção de um texto requer tanto conhecimento sobre o tema a ser trabalhado, quanto conhecimento sobre as regras que envolvem a redação científica. O conhecimento do tema envolve, inclusive, uma aproximação às pesquisas sobre o campo a ser estudado. A escrita de determinado inclui, também, um olhar para quem se destina a leitura do material a ser produzido.
Um texto acadêmico, portanto, requer maior cuidado com a objetividade e as regras que o referido campo exige.
A autoria diz respeito a autor, o seu universo de estudo, as suas crenças sobre o tema e os subtemas que o circundam. É a percepção do autor sobre o tema que elege determinado arcabouço teórico e não outro para emoldurar as análises. Cada produção teórica é única e subjetiva. O recorte que se faz refere-se à forma do autor se comportar na vida, aos seus estudos realizados até aquele momento.
Neste sentido, importar o texto de alguém é invadir espaço privado.
Como dizer algo para alguém com o conteúdo de um outro que está inserido em outro contexto cultural, em momento histórico?