PENAL
JÉSSICA FREISLEBEN
CRÍTICA
PRISÃO VIOLÊNCIA
SÃO SEBASTIÃO DO CAI, 2013
Com um pouquinho de sexo se faz um filho.
Com alguma educação temos o cidadão.
Adicionando-se amor, desde o ventre, obteremos um ser humano superior capaz de lutar por si e ajudar o próximo. À imagem e semelhança de Deus. Só a esse deveríamos dar o nome de Homem.
Luis Fernando Oderich
Saber formular corretamente a pergunta significa metade de sua resposta solucionada. Percebe-se que nessa sociedade em que o outro tem pouco espaço, as relações tornam-se superficiais e sem comprometimento e onde o judiciário acredita no processo penal como punição, como forma de inibir a violência, demonstrando pouco interesse em políticas preventivas que igualmente possuem elementos que colaboram na diminuição dos índices de violência.
A mente doentia pensa tão rápido quanto devagar, ao passo que, o ser não alcança mentalmente às consequências de seus atos. Dessa forma o ingresso ao sistema prisional dar-se-á devido à conduta destrutiva que e o indivíduo causou a si e as outras pessoas inter-relacionadas decorrentes ao foto ocorrido.
Em decorrência à psicanálise e história da cultura, é possível elencar a desestruturação familiar como ponto principal desta geração englobada neste ciclo de violência nunca antes registrado. Se a questão é mudar a sociedade em que vivemos, por onde começar? O ser humano não nasce delinquente, genitoras que dão a luz sem maiores dores de consciência, homens que as abandonam sem qualquer sobressalto de consideração e filhos jogados ao léu. Com esse embasamento surge a defesa do Planejamento familiar, pois dessa forma dar-se-á a possibilidade de construirmos uma sociedade com outros valores, e esperar que venha ao mundo apenas aqueles que realmente foram desejados pelos seus pais, pois apenas uma criação com muito amor e carinho trará a concepção de uma vida sem peças faltando. O indivíduo que nunca recebeu amor