Resumo Da Renata
Resumo: Democratização do retrato e Perenidade da recordação
O autor busca nos revelar como se deu o processo de democratização do retrato e a perenidade da recordação, o autor inicia sua fala citando Gisele Freund, que nos chama a atenção do esforço da personalidade para afirmar-se e tomar consciência de si. Tomemos como exemplo o corpo, a visão que cada pessoa tinha de seu corpo no passado era dada por terceiros com a democratização do retrato as pessoas passaram a tomar consciência de si mesmas. O retrato esteve a muito tempo ligado a aristocracia, como mercadoria e instrumento de poder, e ele só se torna intimo no final do Antigo Regime, onde triunfa-se a miniaturas, caixinhas de pó facial, medalhões, etc. As elites de restauração começam a trabalhar com retrato foto. Apenas com um minuto, o artista reproduz o contorno da sombra, bastando apenas transferir em seguida o perfil para uma placa de metal e grava-lo para obter uma série de imagens. As fotos não tinham vida e nem expressão, uma vez que os artistas faziam de tudo para realçar as fotos e não desagradar a elite. O daguerreotipo é o primeiro instrumento fotográfico da qual a população teve acesso, onde ele não se preocupa em registra apenas o sucesso social, mais constrói a imagem em função da fisionomia. Pela primeira vez a posse e o consumo em série de sua própria imagem estão ao alcance do homem. Aos poucos os fotógrafos se estabelecem as pequenas cidades, oferecendo fotografias a um franco. Os estúdios passam a registra o corpo inteiro, aprendendo-se a dar mais valor o mesmo, e especialmente a olhar para as mãos. Através do retrato permite-se a visão das idades da vida, é também uma chance de representar os antepassados desaparecidos e parentes desconhecidos. Onde modifica-se as condições psicológicas da ausência. Em relação a perenidade da