Penal
Após audiência com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, o chefe do Executivo do Rio disse que é preciso dar tempo para a implementação de ações governamentais, já que a região da Maré foi dominada por mais de três décadas pela milícia e pelo comando do tráfico de drogas.
"Ali [no Complexo de Favelas da Maré] são dois comandos do tráfico e um da milícia. Então, não vai ser em dois dias, não vai ser em um ano, que a gente vai trazer a paz rapidamente", enfatizou o governador em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
"Ali é um local difícil, como foi o [Complexo do] Alemão, como foi em Manguinhos, como foi na Rocinha. Mas mostra que [o governo] é capaz de entrar em qualquer território", complementou.
A operação militar que tomou o conjunto de favelas da Maré no dia 29 de março – batizada de "São Francisco" – foi coordenada pelo Comando Militar do Leste (CML). O efetivo conta com 2.050 homens da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército, 450 da Marinha, 200 da Polícia Militar e uma equipe avançada da 21ª DP (Bonsucesso). A Aeronáutica ainda poderá auxiliar as operações, caso seja necessário.
Na coletiva desta terça, depois do encontro com Dilma, Pezão destacou a ajuda do Ministério da Defesa, que enviou 2,5 mil homens para ajudar na ocupação. De acordo com o Ministério da Defesa, a Força de Pacificação atuará até o dia 31 de julho em uma área de aproximadamente dez quilômetros quadrados.
Na avaliação do governador fluminense, é preciso o governo "ver mais" para responder se a situação está sob controle. "Vamos ver os novos relatórios, mas está avançando muito", ressaltou.
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