Pedagogia da autonomia
Este trabalho tem por finalidade a análise do livro de Paulo Freire “Pedagogia da Autonomia”, onde ele destaca a importância da autonomia do educando frente à educação escolar, tarefa qual, ele considera não como uma simples “transmissão de conhecimentos”, mas sim uma tarefa muito mais complexa, e, portanto, que requer muito mais “competência” e dedicação do que outras colocações existentes no mercado de trabalho, pois, além dos baixíssimos salários, o profissional da educação tem que dar conta não só do aprendizado de seus alunos, mas também, de toda uma prática social à que ele e seus aprendizes estão sujeitos, dentro e fora da sala de aula.
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PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
Segundo o entendimento de Paulo Freire, formar é muito mais que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas. Devido a isso, ele destaca que a nós mesmos, professores e professoras, temos uma grande responsabilidade ética no exercício de nossa tarefa docente. Sendo assim, o preparo científico do professor ou da professora deve coincidir com sua retidão ética. Para Freire: “É não só interessante mas profundamente importante que os estudantes percebam as diferenças de compreensão dos fatos, as posições às vezes antagônicas entre professores na apreciação dos problemas e no equacionamento de soluções. Mas é fundamental que percebam o respeito e a lealdade com que um professor analisa e critica as posturas dos outros.” p.18 Isto significa dizer que, independentemente da postura ideológica adotada pelo professor, ela deve ser feita de maneira coerente, ou seja, não deve ser colocada como uma verdade absoluta, mas como mais um ponto de vista a ser utilizado pelos alunos na “reconstrução” de seu aprendizado. A partir do momento em que o ser humano se tornou uma presença consciente no mundo, ele não pode mais escapar à responsabilidade ética no seu mover-se no mundo. “(...) Significa reconhecer que somos seres condicionados mas