Ciencias sociais
O documentário Ilha das Flores relata a nossa sociedade atual, tendo como enfoque seus problemas de ordem sociais, econômicas e culturais, na medida em que contrasta a força do apelo consumista, os desvios culturais retratados no desperdício de alimentos, e o preço da liberdade do ser humano, enquanto um ser individual e responsável pela própria sobrevivência. Um cenário onde pessoas vivem no meio de lixos e animais para poder sobreviver de alguma forma dentro da nossa sociedade.
Através da demonstração do consumo e desperdício diários de materiais, podemos verificar toda a questão da evolução social de indivíduo, em todos os sentidos, tornando evidente ainda todos os excessos decorrentes do poder exercido pelo dinheiro, numa sociedade onde a relação opressão e oprimido é alimentada pela falsa ideia de liberdade de uns, em contraposição à sobrevivência monitorada de outros.
O país esta tentando caminhar na direção certa para melhorar as condições de muitas famílias que vivem abaixo da linha da pobreza como aquelas mostradas no documentário. Entretanto, a lógica capitalista continua da mesma forma. Portanto, se o governo não estiver sempre melhorando as condições de acesso para todos e também pensando em longo prazo na educação e saneamento, a pobreza e a poluição vencerão esta batalha.
Etapa 3 – Bumbando
Podemos verificar que o documentário mostra a relação do dinheiro e da sobrevivência social dos moradores do morro do Bumba. O Morro do Bumba, em Niterói, abrigou, de 1970 até 1986, o segundo lixão de Niterói, no bairro Viçoso Jardim, onde o primeiro funcionou durante muitos anos no aterrado São Lourenço, no bairro do mesmo nome, hoje totalmente urbanizado.
A cor preta do solo que deslizou é resultado da decomposição do lixo, pois a região não é muito íngreme. Com o saturamento do lixão, a prefeitura ficou sem opção para dar destino final ao lixo da cidade. O aterro, no alto de um morro, foi construído sob protesto