pedagogia da autonomia
Orienta para a necessidade do educador assumir a postura vigilante contra todas as práticas de desumanização. Para isso a auto-reflexão crítica e o saber-ser da sabedoria exercitados podem ajudar a realizar a leitura crítica das reais causas da degradação humana.
Paulo Freire anuncia a solidariedade enquanto compromisso histórico de homens e mulheres, como uma das formas de luta capazes de propiciar e instaurar a ética universal do ser humano. A sensibilidade com que problematiza e conscientiza o educador aponta para a dimensão estética de sua prática.
Segundo o educador e filósofo, a educação parte de uma concepçãoproblematizadora, na qual o conhecimento resultante é crítico e reflexivo. Nesta perspectiva, a educação é um ato político; sendo o ensino muito mais que uma profissão, que exige comprovados saberes em seu processo.
Saberes que são essencias na prática pedagógica como a ética e a estética, a competência profissional, o respeito pelos saberes do educando e o reconhecimento da identidade cultural, rejeição de todas e quaisquer formas de discriminação, a reflexão crítica da prática pedagógica, a corporeificação, o saber dialogar e escutar, o querer bem aos educandos, ter alegria e esperança, ter liberdade e autoridade, curiosidade e conciência do inacabado.
Finalmente relata sobre a perseverança. Todo este processo de construção utópica exige uma profunda perseverança para transformar as dificuldades em um campo de possibilidades.
A formação docente ao lado da reflexão sobre a prática educativa em favor da autonomia do educando é o ponto central desta obra.
É necessário que o formando, desde o início de sua experiência formadora, assuma-se como