Pedagogia da Autonomia
Paulo Freire expõe seu pensamento á respeito da relação entre docente e discente, aborda temas como “ensinar não é transferir conhecimento” (FREIRE, 2013 p.24), mostrando a importância do papel do educador e as suas responsabilidades como tal.
Ensinar exige várias responsabilidades e diversas habilidades como criar, instigar, persistir etc, pois o ato de educar não é apenas ministrar os conteúdos, “mas também ensinar a pensar certo” (FREIRE, 2013 p.28), e assim evitando o ensino memorizado.
Como o autor ressalta “não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino” (FREIRE, 2013 p.30), e a pesquisa tem o objetivo de conhecer o desconhecido e anunciar as descobertas, assim, permitindo que inovações sejam realizadas, logo essa pesquisa se faz importante pois a partir dela que se cria o estímulo para a capacidade criadora do educando, além de instigar o seu pensamento crítico.
É importante destacar que a teoria e a prática devem estar em constante conexão, o educador deve viver, praticar o que ele ensina na teoria, estar sempre refletindo á questão da sua pratica educativa, e com a mente aberta para novas ideias, novos saberes, porque educar também é estar em constante aprendizagem.
Freire ainda afirma que o professor:
“ que desrespeita a curiosidade do educando, o seu gosto estético, a sua inquietude, a sua linguagem, mais precisamente, a sua sintaxe e a sua prosódia; o professor que ironiza o aluno, que o minimiza, que manda que “ele se ponha em seu lugar” (FREIRE, 2013 p.59) ultrapassa os princípios éticos de nossa existência. O educador que toma atitudes como essas, impossibilita a liberdade de expressão do aluno e seu direito á curiosidade do saber, e é por isso que ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando. O