Pedagogia crítica e ensino em administração: em busca de novas abordagens
1. INTRODUÇÃO
Podemos extrair que, dependendo da visão escolhida a ser seguida por um educador de dada área da administração, ele pode “escolher” o que poderá ser valorizado ou problematizado. Dentre estas perspectivas pedagógicas que poderão ser adotadas no ensino da administração, podemos destacar a educação crítica.
Como um grande exemplo deste assunto, podemos citar o estudo de Paes de Paula e Rodrigues, que concluíram que, se falando em postura educacional, adotar uma postura crítica quer dizer enfatizar o conflito e enfatizar a contradição que está presente na construção da realidade.
2. AS ESCOLAS NÃO CRÍTICAS DA EDUCAÇÃO
A formação histórica do Brasil trouxe consigo várias teorias de educação e, cada uma tem uma compreensão sobre o papel que o aluno e o professor desempenham no processo de ensino-aprendizagem. Por exemplo, a escola tradicional o aluno é o “desinformado” e o professor é aquele que vai lhe transmitir o conhecimento, já na escola tecnista o aluno é improdutivo e ineficiente e o professor seria seu instrutor; enquanto na Escola-Nova o professor é o facilitador e o aluno o “rejeitado”.
3. ESCOLAS CRÍTICAS DA EDUCAÇÃO
Ao educador crítico cabe o papel de questionar os conteúdos programáticos e estruturas das instituições de ensino e da sociedade, bem como denunciar todas as formas de opressão e reprodução das estruturas de dominação incluindo a si mesmo no processo de avaliação crítica. A dimensão crítica privilegia então, a consciência histórica, por meio do uso da dialética nas relações entre a cultura dominante e dominada, permitindo que esta última se aproprie das ferramentas de resistência e construa uma nova realidade social, baseada na aquisição do conhecimento.
3.1.1 A AGENDA DA PEDAGOGIA CRÍTICA E O ENSINO EM ADMINISTRAÇÃO
A pedagogia crítica é composta de áreas da educação a respeito do qual se faz reflexão. A pedagogia crítica desenvolve