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Nº 021/2011 Competência do enfermeiro que atua em Unidade de Terapia Intensiva para retirar cateter introdutor arterial ou venoso após o paciente receber alta da Unidade de Hemodinâmica.
PARECER COREN-DF Nº 021/2011 ASSUNTO: Competência do enfermeiro que atua em Unidade de Terapia Intensiva para retirar cateter introdutor arterial ou venoso após o paciente receber alta da Unidade de Hemodinâmica.
I – ANÁLISE:
O enfermeiro da unidade de terapia intensiva, ao atender paciente submetido a intervenções coronárias percutâneas, seja com fins de diagnóstico ou terapêutico, deve além de avaliar as condições clínicas, ter conhecimento do procedimento realizado e do cateter utilizado, bem como avaliar o local da punção e a necessidade de retirada do introdutor arterial e da realização de curativos, a fim de evitar risco de infecção e complicações hemorrágicas e vasculares.
MALAQUIAS et al, relatando estudo prospectivo multicêntrico com quatro mil pacientes submetidos a intervenções coronárias percutâneas, realizado por Juran N.B., mostra significante correlação entre as intervenções realizadas pelo enfermeiro e a ocorrência de sangramento de moderado a intenso no local do acesso arterial, sem maiores repercussões e identifica como fatores mais significantes na diminuição de complicação no local do acesso arterial: o tempo decorrido para a remoção do introdutor arterial, o tipo de mecanismo usado para a obtenção da hemostasia, a alocação profissional e o método utilizado na remoção do introdutor.
Esses autores avaliaram a segurança da retirada de introdutor arterial em 104 pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea que tiveram os introdutores retirados por enfermeiro, 2 a 4 horas após a infusão venosa de heparina seguida de compressão manual por período mínimo de 15 minutos, e concluíram que o procedimento realizado mostrou-se seguro e sem maiores complicações.
Segundo VIANA e WHITAKER et al,