Pressão intra craniana

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO
PARECER COREN-SP GAB Nº 056 / 2011
Assunto: Aspiração de cateter de pressão intracraniana por profissional Enfermeiro.
1. Do fato
Solicitado parecer sobre legalidade/competência do profissional Enfermeiro aspirar cateter de pressão intracraniana.

2. Da fundamentação e análise
A pressão intracraniana (PIC) é definida como a medida de pressão na calota craniana em relação à pressão atmosférica. Uma medicação normal varia entre 0 e 10 mmHg, sendo o limite superior de 15 mmHg.1
O objetivo maior da monitorização da PIC é evitar as lesões secundárias de células cerebrais, que podem causar sequelas funcionais, psicológicas, comportamentais e cognitivas, com importante ônus para a reabilitação e dificuldade de reintrodução psicossocial e familiar destes pacientes. 2,3 Suas indicações incluem pacientes que sofreram traumatismo craniano, acidente vascular cerebral, parada cardíaca, cirurgia, hemorragia e que possuem tumores encefálicos.1
Mediante os aspectos clínicos apresentados pelos pacientes submetidos a monitorização da PIC, estes tornam-se de alta complexidade.
Existem diversas técnicas para monitorização da PIC, sendo as mais utilizadas, conforme descrição em literatura, a utilização de cateteres de polietileno ou de silicone, preenchidos com líquido; com sensor de fibra ótica; com sensores eletrônicos; parafusos ou cápsulas que são conectados a transdutores de pressão e sistemas de monitores. Sua inserção poder ser realizada à beira do leito, em unidades de terapia intensiva, ou, mais comumente, em centro cirúrgico.1,3

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As principais complicações dos sistemas de monitorização, de forma geral, são infecção, hemorragia, mau funcionamento ou obstrução do sistema e posicionamento incorreto do cateter.3
Os cuidados essenciais de enfermagem, para pacientes submetidos a monitorização da
PIC, são postura do cliente no leito, manutenção da ventilação, sedação adequada, manutenção do