Paradoxo zenão
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E
CONTABILIDADE
Disciplina: Filosofia Aplicada a Administração.
Prof.: Luiz Alfredo.
Curso: Administração.
Dos paradoxos, elaborados por Zenão (um dos discípulos mais célebres do filósofo Parmênides), o mais famoso é o de Aquiles e a tartaruga. Mesmo sendo um rápido corredor Aquiles não poderá jamais em uma corrida ultrapassar uma lenta tartaruga que está correndo à sua frente. Ele jamais alcançaria a tartaruga se fosse dada a ela uma vantagem inicial. Isso porque, antes de chegar ao ponto de onde a tartaruga partiu, Aquiles deveria percorrer a distância inicial que os separa, o que jamais conseguiria, pois, sendo o espaço suscetível de divisão ao infinito, sempre existirá um número infinito de pontos separando as posições sucessivamente alcançadas por Aquiles. Desta forma podemos concluir que um espaço não pode ser percorrido sem que todas as suas partes o sejam; e isso é impossível, porque tais partes são em número infinito. Embora todos acreditem que Aquiles de fato alcançaria a tartaruga sem qualquer esforço, para Zenão isso não era válido, pois tal fato é um fenômeno virtual e não real. O argumento usado por Zenão foi aceito por filósofos como Platão, pois na elaboração de seu sistema filosófico, ele considerou que o movimento não faria parte da realidade do mundo das Idéias, concebido por ele, ficando confinado ao mundo sensível. A solução clássica para esse paradoxo envolve a utilização do conceito de limite e convergência de séries numéricas. O paradoxo surge ao supor intuitivamente que a soma de infinitos intervalos de tempo é infinita, de tal forma que seria necessário passar um tempo infinito para Aquiles alcançar a tartaruga.
Zenão de Eléia levantou vários paradoxos e se destacou por suas idéias e linha de pensamento. As suas indagações partem do principio que o movimento é impossível e que o que nós vemos é fruto de uma ilusão. Um famoso paradoxo