A caixa de brinquedos
Buscamos através de nossas experiências escolares, estabelecer uma visão melhor elaborada do que realmente pretendemos e almejamos ser quando professoras da educação. Sabe-se que a educação brasileira ainda deixa a desejar em muitos critérios e constantemente vemos relatos das desigualdades que afetam nossos jovens e que por conseqüência não podem ou não tem condições de estudar.
Algumas de nós estudaram nos tempos das escolas rígidas, onde as crianças eram pressionadas a aprender o que era imposto pelo professor, e este, não se preocupava em variar suas técnicas de ensino, de modo a despertar na criança o interesse do saber. O material disponibilizado na época, também não dava muita opção ao profissional, e a tecnologia nem se compara com a de hoje, cujas escolas estão equipadas com computadores, data show, quadra de esportes, bibliotecas, entre outros.
Os castigos por mau comportamento, por deixar de fazer as lições de casa, por desentendimentos com os amigos, por sujar os uniformes e responder a professora era hábito comum para época. Tais castigos eram aplicados na frente dos outros colegas para que servisse de exemplo aos demais, isso fazia com que o aluno fosse motivo de chacota entre seus colegas.
Conforme relatado por algumas integrantes do grupo, os professores mais antigos faziam uso da palmatória, para bater na palma das mãos dos alunos que apresentavam mau comportamento, outra forma de castigar os alunos era colocando-os de joelho em cima de feijões ou milhos, os puxões de orelha também eram comuns.
Por esses e outros motivos, muitos estudavam desmotivados e até mesmo obrigados. No diálogo entre os autores Gilberto Dimenstein e Rubens Alves essa situação também é relatada por um deles.