Paradigmas Rivais
Hoje em dia a sociedade vive uma dualidade, entre as questões cultura/civilização. Foi no séc. XVIII quando filósofos franceses e alemães começaram a empregar o termo cultura, no começo relacionado apenas à assuntos da terra, para mencionar o progresso da humanidade. De certa forma, fazendo assim uma alusão a si mesmo. Com o passar do tempo formulou-se uma ideia antropológica bem elaborada por Gordon Childe.
Se pegarmos a vertente francesa, a respeito do conceito de civilização e cultura, sem dúvida teríamos uma visão otimista, basicamente positivista. Já na vertente alemã, temos uma evolução mais lenta desses conceitos, uma evolução nos modos de vida muitos mais lentos.
Para definir os deslocamentos de paradigmas, temos uma temporalidade mais ou menos longa, cuja fase decisiva, por volta de 1968-1989, tem uma visão de vitória da vertente de origem alemã sobre a de origem francesa. Isso o que muitos pensadores dizem ser o fim de uma longa fase da história do homem e suas visões de mundo, começando com o Renascimento e intensificada com o Iluminismo, algo como o período pós moderno.
O Paradigma Iluminista
Por vezes ameaçado em sua hegemonia, opôs-se por várias décadas com bastante sucesso ao historicismo em suas vertentes. O marxismo e o grupo chamado de Annales foram suas vertentes mais prestigiosas. Os historiadores neste paradigma tem como ponto de partida na produção de conhecimentos, em sua maioria, hipotético, as vezes, hipotético-dedutivo porém sempre racionalista. Acreditava-se que sua produção de conhecimento não atenderia as necessidades surgidas na vida prática humana e nem seria adequada em sua temporalidade como objeto.
O Paradigma pós-moderno
O primeiro ponto aplicado a história como disciplina, leva a afirmar lugares de onde se fala com os quais poderiam se afirmar diversas posturas, não-legítimas, mas passageiras, interesses que não são universais e sim particulares relativos a grupos privados e