Palavra e arte - edição de janeiro de 2014
O significado da ética
“A disciplina que trata do que é bom ou ruim, certo ou errado, dos direitos e obrigações morais”.
Forma parte da filosofia, não da ciência.
“Ètica na computação” não é um oximoro.
Permite resolver dilemas e problemas que aparecem quando os computadores são usados.
A diferença entre lei e ética
Poderia parecer que o que é certo também é legal e vice-versa.
Contudo o que é ético não sempre é legal (ex: objeção de consciência).
Ou o que é legal não sempre é ético
(pena de morte)
Analisaremos os dilemas da computação desde o ponto de vista da ética e não das leis que são mutáveis.
Os “sujeitos” da ética
O computador não é o “sujeito” da ética mesmo que no computador existam vírus, “spam”, pornografia, etc.
A ética aplica-se aos indivíduos que são livres e responsáveis das suas ações.
Alem dos indivíduos, as corporações também são “sujeitos” da ética.
As vezes os indivíduos ou corporações podem não ser totalmente livres ou responsáveis.
De tal modo que as suas ações podem não ser completamente como éticas ou antiéticas.
A ética computacional:
Uma classe diferente de ética?(I)
Segundo James H. Moor os computadores merecem um novo tipo de abordagem ético porque:
Os computadores são logicamente moldáveis e permitem novas atividades do ser humano criando potenciais vácuos políticos e éticos.
A ética computacional permite analisar estes vácuos e formular as políticas adequadas.
A ética computacional:
Uma classe diferente de ética?(II)
A ética computacional é mesmo um novo tipo de ética?
Tradicionalmente pensava-se que os mesmos princípios éticos aplicavam-se igual a todas as áreas (ex: roubo é roubo na ética médica, na legal, etc.)
Segundo Devora G. Johnson a computação trouxe potencialidades que podem mudar o modo de aplicação dos princípios éticos.
A ética computacional:
Uma classe única de ética? (III)
Exemplos:
Comportamento rápido e reflexo (as vezes visceral).
Armazenagem de dados/invasão da privacidade.