Estratégia Empresarial - case do Cirque Du Soleil
O Cirque du Soleil é uma companhia que surgiu no ano de 1984 no Canadá como resultado da criatividade e iniciativa de um grupo de artistas de rua que fazia de tudo, desde cuspir fogo até malabares, passando por performances com pernas de pau. Quem assiste a um espetáculo da trupe hoje em dia, custa a crer que a empresa já passou por graves problemas financeiros no passado; afinal, seu lucro anual em 2006 era de 600 milhões de dólares.
Cinco forças competitivas
Analisando a mundialmente reconhecida companhia sob a perspectiva das cinco forças e estratégias competitivas, poderíamos dizer, sobre o grau de rivalidade das empresas, que a Cirque, por ser totalmente inovadora, consegue se proteger muito bem da concorrência, utilizando sua estratégia competitiva de diferenciação: apesar de nunca tem se afastado de suas raízes de “arte da rua”, ao longo de seus mais de 20 anos de sucesso vem sempre se reinventando, aliando tecnologia ao inconfundível talento de seus artistas, visando encantar públicos de todos os cantos do mundo.
Pode-se constatar que, no início de sua existência, o grau de rivalidade no mercado era alto, pois havia muitos competidores que trabalhavam com artistas fazendo números semelhantes. Porém, ao longo dos anos, o Cirque foi demonstrando que veio para ficar, diferenciando-se de seus concorrentes, que se restringiam a divertir seu público com os já conhecidos números com animais.
Quanto à ameaça a novos entrantes potenciais no mercado, pode-se afirmar que, até pouco tempo, esta era baixa frente à já consolidada marca “Cirque de Soleil”, que já deixara de ser um produto para ser uma coesa corporação sustentada por nada menos que 70% de seu lucro anual, investido anualmente em Pesquisa e Desenvolvimento de novos shows. Isso, aliado à sua famosa “tradição de encantamento” reforçariam a dificuldade de novos entrantes potenciais no mercado. Porém, recentemente a gigantesca companhia viu seu reinado se abalar por uma outra ameaça externa: