Exposição Linguagem do Agreste
EXPOSIÇÕES/ EVENTOS (AV1, AV5, DES1, FTG1)
1. Os candidatos à Exposições/Eventos devem apresentar:
1.a Projeto escrito com os conceitos do trabalho a ser exposto (em até 3 laudas);
concepção, significação e relação conceitual entre trabalhos/artistas escolhidos, especificando o conceito ou abordagem da curadoria para exposição apresentada.
Em 2013 aconteceu na Cidade de Caruaru o III Circuito do Café que foi idealizado pela curadora Elaine Alves e para aquela edição foram convidados os artistas plásticos, Firmo, J. Calazans, Edson Bezerra e Joaz Silva para realizarem exposições nas cafeterias da cidade, ocasião em que Joaz Silva teve a oportunidade de conviver mais proximamente com o povo agrestino, e em conjunto com a curadora iniciaram uma pesquisa sobre o que os agrestinos valorizam em relação às suas raízes.
Em passeios pela cidade e em contato com moradores e visitantes daquela região foram identificados pontos que mesmo sem muita visibilidade pelos nativos, contribuem para o orgulho de se nordestino. E foi pensando neste resgate que a coleção Linguagem do agreste foi idealizada pelo Artista Plástico Joaz Silva, e em seguida foi levada para a diretora do Museu do Barro que imediatamente cedeu espaço para a realização de uma exposição, que aconteceu entre 27 de novembro de 2014 a 20 de janeiro de 2015.
Ampliando o olhar para a mostra podemos enxergar que a exposição “Linguagem do Agreste” é mais que um jeito de ser, mas uma saudade presente na alma do nordestino, que onde quer que vá leva consigo o orgulho de suas origens, e lembra-se com carinho de palavras que só o seu povo compreende, como um “dialeto” próprio, a arte de seu povo, que advém do seu trabalho: no barro, na música, na culinária e até na moda.
Falar da linguagem do agreste em quadros com estilo impressionista pelas mãos de um Artista como Joaz Silva já seria um presente para muitas pessoas, mas seria incompleto; faltaria a música, faltaria aquele sotaque,