Os desafios da inclusão
Os desafios da inclusão
O trabalho de ensinar crianças e jovens com necessidades especiais ainda é um desafio. Nos últimos dez anos, período em que a inclusão se tornou realidade, o que se viu foi a escola atendendo esse novo aluno e aprendendo a fazer isso concomitantemente. Hoje ainda são comuns professores que recebem um ou mais alunos com deficiência ou transtorno global do desenvolvimento (TDG) e se sentem sozinhos e sem apoio, recursos ou formação para execução de um bom trabalho. Mas a tendência, felizmente, é de mudança – embora lenta e ainda desigual. Acreditamos que o aprimoramento qualitativo do ensino regular e de princípios educacionais válidos para todos os alunos resultará na inclusão natural dos alunos com necessidades especiais. A consequência é uma nova significação á educação especial, tornando- se uma modalidade de ensino destinada não apenas a um grupo exclusivo de alunos mas especializada no aluno e dedicada á pesquisa e ao desenvolvimento de novas maneiras de ensinar, respeitando a heterogeneidade dos aprendizes sendo compatível com ideais democráticos de uma educação para todos. Nessa perspectiva, os desafios são inúmeros e toda e qualquer investida no sentido de mudança depende de se ultrapassar as condições atuais de estruturação do ensino tanto o regular quanto para os deficientes e isso requer fusão. Ora, fusão não é junção, justaposição, agregação, de um ao outro. Fundir significa incorporar elementos distintos para se criar uma nova estrutura, na qual desaparecem os elementos iniciais tal qual eles são originalmente. A inclusão deve ser um trabalho de equipe e isso faz toda diferença. O trabalho diário em sala de aula é feito juntamente com uma