Orientalismo
O oriente faz parte da civilização e da cultura europeia e representa esse papel até mesmo no vocabulário, estilos coloniais e etc. E todo aquele que escreva ou pesquise sobre o Oriente é orientalista e tudo aquilo que ele faz referente ao assunto é orientalismo. Porém esse termo vem caindo na preferencia dos especialistas por ser vago e geral demais.
Mesmo que não seja como antigamente o orientalismo vive academicamente através das suas teses sobre oriente e oriental. O orientalismo é um pensamento baseado em uma diferença entre o estudo do ser e a filosofia do conhecimento feito entre Oriente e Ocidente.
A permuta entre os sentidos do orientalismo é constante e disciplinada, o orientalismo pode ser discutido e analisado como instituição utilizada para negociar com o Oriente, fazendo declarações e autorizando opiniões sobre ele. O orientalismo como dominador, restaurador e autoritário sobre o Oriente. Sem examiná-lo como um discurso não é possível entender a disciplina sistemática por meio da qual a cultura europeia conseguiu administrar o Oriente após o período pós-iluminista.
O livro demonstra que a cultura europeia se fortaleceu comparando-se com o Oriente com uma identidade “clandestina”. Falar de orientalismo é falar de uma empresa cultural francesa e britânica. Orientalismo é uma proximidade ocorrida entre Inglaterra e França. Do início do Século XIX até o fim da Segunda Guerra Mundial o Orientalismo e o Oriente foi dominado pela Inglaterra e a França e após a Segunda Guerra passou a ser dominada pelos Estados Unidos, e é até os dias atuais, sendo abordado da mesma forma que foi com França e Inglaterra.
As regiões definidas por Oriente e Ocidente são feita pelos homens, portanto assim como Ocidente o Oriente é uma ideia com tradição de pensamento. Ambas se apoiam e se completam. É um erro concluir que o Oriente é uma ideia ou uma criação sem uma realidade correspondente e as histórias, culturas e ideias não