Orientalismo

O tema que vamos abordar nesta apresentação é o orientalismo, com o intento de explicar, cronologicamente, os eventos que nos trouxeram à conceção de Oriente como a conhecemos atualmente.
Por orientalismo entende-se, o estudo que descreve o longo processo através do qual o oriente foi construído nas mentes dos académicos ocidentais. Simplificando, é a maneira como o Ocidente vê o Oriente. Ou, como o professor Carlos Ceia acrescenta no seu dicionário de termos literários: (ler definição de Carlos Ceia).
Geograficamente, o Oriente corresponde ao ponto cardeal Este. O Oriente engloba o Extremo Oriente, a Índia, a Ásia Central, Médio Oriente e Norte de África. Contudo, focámos o nosso estudo apenas nas regiões do Médio Oriente e Norte de África, correspondente aos povos de maioria cultura islâmica. Já a conotação política e cultural de oriente assume uma definição diferente. O Oriente e o Ocidente são, por assim dizer, uma separação do mundo.
Alexandre III da Macedónia, ou como é mais conhecido, Alexandre O Grande ou Alexandre Magno, foi o mais célebre conquistador do mundo antigo. Conquistou um império que ia das Balcãs à índia. A expansão territorial que ele proporcionou é uma das maiores da história, durante um curto período de tempo. (apontar para o mapa) Tentou criar uma síntese entre o oriente e ocidente (encorajou o casamento entre oficiais seus e mulheres persas, por exemplo). Depois de Alexandre Magno, a distinção clara entre Oriente e Ocidente desaparece durante os vastos séculos do helenismo, no qual as terras da Europa, África e a Ásia formam parte de um mundo.
Após isto, a divisão do mundo em Ocidente e Oriente é conhecida na Europa desde 292 d.C., aquando a divisão do império Romano pelo imperador Diocleciano. A parte oriental transformou-se no Império bizantino, que sobreviveu à queda do império romano do ocidente (séc. V) e continuou próspero por cerca de um milénio, até ao seu colapso devido à expansão dos turcos otomanos em 1453.
Com a chegada