O Orientalismo
• Quando Balfour justifica a necessidade da ocupação britânica no Egito, a supremacia na sua mente está associada com o “nosso” conhecimento do Egito, e não principalmente com o poder econômico e militar.
• Em nenhum momento Balfour nega a superioridade britânica e a inferioridade egípcia, ele as aceita como naturais quando descreve as conseqüências do conhecimento.
• Balfour argumenta que, sob o domínio britânico os egípcios conseguiram um governo muito melhor do que jamais haviam tido, um benefício não só para eles mas para todo o Ocidente civilizado.
• Não apresenta evidências de que os egípcios apreciam ou compreendem o bem que lhes foi feito pela ocupação colonial, não lhe ocorre deixar que o egípcio fale por si mesmo.
• “A Inglaterra conhece o Egito; o Egito é o que a Inglaterra conhece; a ocupação estrangeira torna-se a própria base da civilização egípcia.
• Os egípcios são uma raça subjugada, dominada por uma raça que os conhece e sabe o que é bom para eles mais e melhor do que eles poderiam possivelmente saber.
• O Egito não era apenas outra colônia, era a justificação do imperialismo ocidental, era um exemplo do atraso oriental.
• “Há ocidentais, e há orientais. Os primeiros dominam; os últimos devem ser dominados, o que geralmente significa ter suas terras ocupadas, seus assuntos internos rigidamente controlados, seu sangue e seu tesouro colocados à disposição de uma ou outra potência ocidental.
• As raças subjugadas não possuíam a capacidade de saber o que era melhor para elas, e em sua maior parte eram constituídas por orientais.
• Para Cromer, administrar os orientais era quase a mesma coisa em todos os lugares, pois diz que eles eram quase a mesma coisa também. Não esconde