Oresteia resumo

658 palavras 3 páginas
Oresteia de Ésquilo
Um Drama Humano com Vinte e Cinco Séculos

A trilogia Oresteia, de Ésquilo, é composta pelas peças Agamémnon, Coéforas e Euménides. Esta obra-prima da literatura grega antiga foi representada em 458 a.C. Para além de ser criador de diversos dramas que vão marcar a História da Literatura Ocidental, Ésquilo participava activamente na produção e nos ensaios, assim como na coordenação da cenografia, na montagem dos cenários, nos adereços, na música e na coreografia. Abarcando o teatro de todos os pontos de vista, participou ele próprio na representação como actor. Estes aspectos reúnem a execução da acção (drama) e a produção de um espectáculo (theatron).

O principal objectivo do dramaturgo era chegar à mente e aos sentidos dos seus espectadores.

Vinte e cinco séculos depois, o autor da trilogia Oresteia chega ao espírito dos leitores, que em tradução do original o admiram, e ao espírito inquieto dos encenadores, sempre atentos à vida contemporânea que gira em torno de si. Os actuais encenadores buscam, muitas vezes, em peças da Antiguidade Clássica motivos e razões que sirvam para reinventar comportamentos da contemporaneidade.

Os temas da tragédia grega eram escolhidos de entre histórias religiosas ou míticas, distantes no tempo do público que a elas assistia. Essa distância nas referências levadas à cena permitia ao espectador ver debatidos assuntos que não o envolviam directamente, mas que lhe permitiam reflectir sobre aspectos universais do género humano. Raros são os casos de tragédias que abordam temas da sua contemporaneidade. Um exemplo raro desse tipo de abordagem encontra-se nos Persas de Ésquilo, peça essa também era tida como a mais antiga de todas as peças gregas.

A história em que se baseia a trilogia Oresteia era o rapto de Helena por Páris, depois de este ter sido acolhido pelo seu marido Menelau. Páris desrespeitou o dever da hospitalidade do seu anfitrião. Como forma de restaurar e castigar essa ofensa ao deus

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