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Aluna: Victória Barros Professora: Katia Mesquita
A maioria de Gregos dizia que a Guerra de Troia era um evento histórico, embora muitos entendessem que os poemas homéricos continham vários exageros. Por exemplo, o historiador Tucídies, conhecido por seu espírito crítico, considerava-a um evento real, mas duvidava que os gregos houvessem mobilizado a quantidade de navios (mais de mil) mencionada por Homero, para atacar os troianos.
Por volta de 1870, na Europa, os estudiosos da antiguidade eram concordes em considerar as narrativas homéricas absolutamente lendárias. Segundo eles, a guerra jamais ocorrera e Troia nunca existira. Mas quando o alemão Henrich Schliemann (um apaixonado pelas obras de Homero) descobriu as ruínas de Troia e de Micenas, foi preciso reformular esses conceitos.
Ao longo do século XX, tentou-se tirar conclusões baseadas em textos hititas e egípcios., que datam da provável época da guerra. Arquivos hititas, como as Cartas de Tawagalawa, mencionam o reino de Ahhiyawa (Acaia, a moderna Grécia), que se localizava "além do mar" (Egeu) e controlava a cidade de Milliwanda, identificada como Mileto. Igualmente é mencionado, nesses e em outros documentos, a Confederação de Assuwa, uma liga composta por 22 cidades, uma das quais, Wilusa (Ilios ou Ilium), pode ter sido Troia. Em um tratado datado de 1280 a.C , o rei de Wilusa é chamado de Alaksandu, ou seja, Alexandre, que é o outro nome pelo qual Páris é referido na Ilíada
Após a famosa Batalha de Kadesh (contra o Egito de Ramsés II), essa confederação rompeu sua aliança com os hititas, o que provocou, em 1230 a.C., uma campanha punitiva do rei Tudhalia IV (1240 a.C. - 1210 a.C.). Mas sob o reinado de