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Ao longo dos anos, a culinária brasileira virou resultante de uma grande mistura de tradições, ingredientes e alimentos que foram introduzidos não só pela população nativa indígena como por todas as correntes de imigração que ocorreram no período. Cada região do país tem sua peculiaridade gastronômica e sua culinária adaptada ao clima e à geografia. Devido às diferenças de clima, relevo, tipo de solo e de vegetação, e povos habitando uma mesma região, a variedade de comidas se torna tão grande e rica que o país sempre é lembrado quando o assunto é comida.
A região norte do país recebe uma forte presença indígena mesclada com a imigração europeia. É considerada por muitos o maior exemplo de culinária tipicamente nacional. Apesar de suas raízes amazônicas, a cozinha regional sofreu influência forte de imigrantes portugueses, logo no início da colonização. Depois, com o ciclo da borracha, outros povos chegaram e deixaram seus traços na culinária, como é o caso de libaneses, japoneses, italianos e até mesmo os próprios nordestinos que migraram para a região nesse mesmo período.
Neste trabalho iremos decorrer sobre as influencias culinárias deixadas pelos povos que passaram pela região.
2. Região Norte
Composta pelos estados de Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Pará, Amapá e Tocantins, a culinária desta região tem influência indígena e se divide em frutos do mar e frutos da terra. Podemos encontrar um clima quente e úmido.
No Brasil, as comidas regionais são muito variadas de estado para estado, justamente por sua grande extensão e sua colonização, o que dá uma variedade enorme de ingredientes e sabores.
Considerada o celeiro do mundo, tamanha sua riqueza e variedade de recursos naturais, a região amazônica não só ostenta a maior floresta tropical úmida, como abriga a mais extensa bacia hidrográfica do planeta. Ali, vivem mais de 2 mil espécies de peixes, 100 delas de uso culinário.