Oficina de fotografia

Oficina de fotografia – Uma reflexão sobre seu sentido
Nossa discussão tem como intuito apresentar o sentido que a fotografia exerce nas nossas vidas de uma forma que não viemos a perceber, mas estamos sempre embutidos e acabamos por construir um imaginário, todo um repertório de vida, de memória que acabam por se transformar em imagens e assim logo podemos refletir no papel da fotografia. Tacca já disse “quando eu não realizo imagens, eu persigo imagens e assim elas passam a me habitar”. Dessa ideia podemos extrair exatamente o que estamos propondo, uma reflexão sobre a importância da fotografia sociológica como registro documental, como comprovação de um tempo histórico, como construção estética de seu tempo, como processo dialético da construção e desconstrução do espaço midiático que torna-se também um espaço de luta.
A pessoalidade de cada fotografia tem-se por premissa na mesma, pois ela própria é a expressão do observador. Ela trás consigo não apenas um registro da realidade física, trás consigo toda uma bagagem simbólica que decorre justamente da construção cultural do sujeito. As formas como ele combina, simbolicamente, todo seu conteúdo que acaba por defini-lo e logo assim sê-lo, interfere diretamente no resultado da imagem. A importância de um olhar treinado e saber aguçá-lo, cada vez mais, aquilo que lhe é mais sensível. O que move, incomoda, reflete sempre abre uma porta para a o desejo de fotografar e esse desejo esta diretamente permeado por uma repertório que construímos esteticamente, ideologicamente, culturalmente entre outros motivos que possa motivar a fotografar.
Parece-me muito afins as áreas da fotografia com as ciências sociais. Percebo que a mesma inquietação que persegue o cientista social, está presente em uma fotografia sociológica. E acho que além de afins são realmente complementares. A curiosidade, o misterioso, a indignação que temos ao querer nos ater mais afundo acerca de qualquer assunto que nos leve a querer estudar melhor, é o