UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANH O 3
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE BARRA DO CORDA – CESBAC
PROGRAMA DARCY RIBEIRO – PDR
CURSO: LICENCIATURA EM HISTÓRIA
DISCIPLINA: HISTORIOGRAFIA DO MARANHÃO
ALUNA: QUEILA DOS SANTOS RIBEIRO
PROFESSOR: LUIZ ALBERTO
BORRALHO, José Henrique de Paula. Tradições historiográficas no Maranhão. Outros Tempos, www.outrostempos.uema.br, INSS 1808-8031, volume 01, p. 40-52.
Nesse artigo BORRALHO analisa as tradições da historiografia no Maranhão. Para isso ele apresenta o próprio conceito de tradição histórica, bem como apresenta alguns nomes de autores “clássicos” que compõem o cenário da historiografia maranhense. Vejamos inicialmente sua abordagem em relação à tradição na história:
“capacidade da história de encetar valores que, de tão repetidos, passam a ser encarados como irretorquíveis, irreparáveis, fundando de fato tradições, olhares, que qualquer possibilidade de contraposição, pareça inverossímil” (p.40).
BORRALHO inicia seu artigo mostrando a visão de dois autores sobre as tradições na história, são eles: Eric Hobsbawm e Terence Ranger. Na visão desses respectivos autores a história teria a capacidade de produzir “verdades” que com o passar do tempo tornam-se inabaladas. O outro autor citado é Sthephen Bann que não concorda com a ideia de que a historia desmitifica tradições, segundo ele a própria história seria uma, portanto, ela tanto poderia desmitificar quanto ratificar conceitos e consequentemente tradições.
“As tradições inventadas estabelecem uma relação artificial com o passado. Esse processo se estabelece através da formalização e ritualização (imposição e repetição), elementos que usados continuamente, se colocam na própria dimensão dos fatos, se confundidos com estes” (p.41).
As tradições com o passar do tempo acabam arraigando e se formalizando enquanto verdade, impossibilitando uma nova visão, uma nova abordagem.
“A história se estabelece enquanto rede sígnica com uma linguagem dentro de um mundo social cada