Obsolescência programada
Há algumas décadas nossa sociedade vem sendo moldada e sua economia vem crescendo na base do consumismo. Assim sendo, empresas desenvolveram uma estratégia para lucrar mais, através da diminuição da vida útil dos produtos até então mais duráveis, fazendo com que o consumidor tivesse que continuar comprando sempre um novo modelo desse produto, aumentando a circulação financeira e impulsionando a economia da sociedade. Utilizando-se cada vez mais de propaganda e “falsas ofertas”, além do beneficio do crédito para despertar o desejo de consumir na população, essa prática ajudou a evitar grandes crises econômicas e desemprego, pois como os produtos sempre são mantidos em constante produção, sempre vai haver necessidade de mais mão de obra, e isso acabou fazendo com que a sociedade consumisse cada vez mais em menores quantidades de tempo, além de impulsionar os lucros das indústrias. Mas ao contrário do que muitos pensam ou simplesmente ignoram ou desconhecem tal fato, essa prática traz mais malefícios que benefícios, não só para o bolso do consumidor, mas também para o meio ambiente. A grande quantidade de descartes devido a Obsolescência Programada vem tornando-se devastadoras e desastrosas para o meio ambiente, pois aumenta drasticamente a quantidade de lixões, alem de contaminar o lençol freático com metais altamente tóxicos e bio-acumuláveis. A grande quantidade de uso de recursos para fabricação de produtos não duráveis pode trazer escassez de matéria-prima em um futuro próximo. Assim como demonstrado no vídeo “A História Secreta da Obsolescência Planeada”, a sociedade deixou de comprar por necessidade para simplesmente comprar para satisfazer seus desejos consumistas e sinalizar isso como uma posição de “status” social, ignorando o fato de que a abundância desses produtos hoje em dia poderá ser a razão da escassez desses mesmos produtos para as gerações futuras. Na