Obsolescencia programada
O documentário começa apresentando o que ocorre com a indústria de lâmpadas. Na década de 1920 cada uma durava 2500 horas. Hoje elas aguentam, em média, cerca de 1000 horas. Essa diferença aconteceu porque os fabricantes acordaram que elas deveriam “morrer” mais rápido para que os consumidores precisassem comprar mais. Há também exemplos sobre: impressoras que registram a quantidade de páginas que imprimem e param de funcionar a partir de um número determinado de impressões ou meias-calças produzidas com fios de baixa qualidade, depois de sua fabricante ter confeccionado um tecido altamente resistente, para que as mulheres comprem o artigo com frequência.
Além de estimular um ciclo vicioso de consumismo, a prática causa problema ambiental e social. Os objetos obsoletos, principalmente equipamentos eletrônicos, são jogados fora de maneira incorreta, o certo seria enviar para a reciclagem. Com isso acumulam-se em lixões, contaminando o solo. Cada nova produção exige mais consumo de recursos naturais, como água, minérios e árvores. Outro agravante é que algumas pessoas desempregadas que se submetem a ir até os lixões ilegais para encontrar metais valiosos que compõem os eletrônicos, como prata, ouro, cobre, paládio, mesmo que em pequenas quantidades, para vende-los. Para mover esta sociedade de consumo precisamos consumir o tempo todo e desejar novos produtos para substituir os que já temos, seja por falha, por acharmos que surgiu outro exemplar mais desenvolvido tecnologicamente ou simplesmente porque saíram da moda. No documentário A história secreta da obsolescência Programada diz que nossa necessidade