Nutrição
Os benefícios do aleitamento são incalculáveis. Além de ser o primeiro contato efetivo entre mãe e filho, o leite materno é considerado fonte de nutrientes necessários para a saúde e desenvolvimento da criança (BARBOSA, 2005).
O leite materno fortalece o sistema imunológico, protegendo-a contra doenças digestivas, respiratórias e alérgicas, diminui casos de mortalidade infantil por pneumonia e diarréia e a incidência de câncer, desnutrição e manchas na pele, permitem o crescimento saudável do recém-nascido. Além de auxiliar no bom desenvolvimento dentário, favorece uma mastigação correta, uma boa deglutição, e respiração (BARBOSA, 2005).
A importância do aleitamento materno tem sido exaustivamente documentada em diversas publicações. Muitos benefícios do leite materno, como a proteção contra infecções, são mais evidentes se amamentação for exclusiva nos primeiros meses, pois o efeito protetor do leite materno contra diarréias e doenças respiratórias pode diminuir substancialmente quando a criança recebe, alem do leite materno, qualquer outro alimento, incluindo água ou chás. Estudos no Peru e nas Filipinas mostraram que a prevalência de diarréia dobrava quando água ou chás eram oferecidos às crianças menores de seis meses, quando comparadas com crianças que só recebiam leite materno (MARCUS, 2005).
Alem de uma maior proteção contra infecções, a amamentação exclusiva é importante do ponto de vista nutricional. A suplementação com outros alimentos e líquidos diminui a ingestão de leite materno, o que pode ser desvantajoso para a criança, já que muitos alimentos e líquidos oferecidos as crianças pequenas são menos nutritivos do que o leite, além de interferirem com a biodisponibilidade de nutrientes chaves encontrado nesse ultimo como o ferro e o zinco e reduzir a duração do aleitamento (MARCUS, 2005).
O aleitamento exclusivo oferece vantagem adicional de diminuir os custos das famílias dos serviços de saúde e da sociedade em gera ao eliminar os