nutrição
Fabiana Martins Menhô1
Antônio Divino de Oliveira Junior2
RESUMO
Ao tentar descrever os aspectos sociológicos de pessoas com baixa renda em relação à alimentação, observa-se que, em situação de pobreza explica em partes praticas alimentares e culturais. Além do mais, fatores econômicos, habitus a alimentares, o papel da mídia, estilo de vida e uso de tabaco também contribuem bastante para o tipo de dieta e qualidade de vida em questão.
PALAVRAS-CHAVE: Aspectos sociológicos. Alimentação. Fatores de influência. Qualidade de vida.
INTRODUÇÃO
A dimensão sociológica da alimentação, que diz respeito ao aspecto simbólico da comida, dos hábitos, das tradições e representações dos ritos e tabus, é reduzida à pobreza, definida como “a condição de não-satisfação de necessidades humanas elementares, como comida, vestuário, educação etc.” (MONTEIRO: 2003). Como o
“instinto de sobrevivência do homem[...]faz com que suas necessidades alimentares
1
Aluna do curso de Nutrição, 2º período, turma Alfa, Faculdade Atenas.
2
Professor do curso de Sistemas de Informação da Faculdade Atenas.
2
tenham precedência sobre as demais” (MONTEIRO: 2003) faz-se estratégias de sobrevivência alimentar na situação de pobreza, ou seja, pode resistir à fome, mas não escapa à deficiência nutricional.
A qualificação dos aspectos sociológicos em relação à alimentação revela que, em situação de pobreza, a alimentação não é mais um fator de sociabilidade, mas, ao contrário, de exclusão. O questionamento das estratégias de sobrevivência desenvolvida pelos “pobres” permite compreender as redes organizacionais e comunitárias que podem fortalecer um sistema nutricional.
Sabe-se, entretanto, que a alimentação é a mais elaborada e sofisticada das praticas de sobrevivência humana. A sociologia mostra que, mesmo em situação de miséria, a alimentação traduz a identidade do grupo social, as suas representações; ela evidencia a