Nutrição na adolescencia
Numa escola estadual do município de Mauá no Estado de São Paulo, foi aplicado um questionário a respeito dos costumes e consumo alimentar dentro da escola pelos escolares.
Dos 127 estudantes entrevistados, 39% são meninos e 61% são meninas, sendo todos estudantes da faixa etária de 10 a 14 anos.
Dos alunos entrevistados, 37% alegaram levar lanche para a escola, enquanto os outros 63% disseram não levar . Nos resultados obtidos verificou-se que a maioria deles não tem incentivo ou apoio dos pais no que se diz respeito a pratica de levar um alimento de melhor qualidade nutricional perante suas orientações, e que deixam a alimentação a cargo da escola ou cantina à escolha do escolar, nisto pressupondo fatores socioeconômicos. Segundo Damiani et al. é de suma importância o apoio e a educação alimentar dos pais para os filhos, e o que é consumido por este pode ser resultado dos hábitos familiares, tanto positivos como negativos.
Com relação à frequência de consumo de alimentos na cantina, 10% dos alunos responderam nunca comprar na cantina, 49% disseram consumir de 1 a 2 vezes por semana, 20% de 3 a 4 vezes e 21% disseram todos os dias . Além disso, os dados apontam que a maioria consome os alimentos da cantina, revelando uma reprovação do alimento que é servido pela escola disponibilizado pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, que pode decorrer pelo sabor e aspecto do alimento, como ele é apresentado, ou ainda o que é servido naquele horário. Enquanto que a satisfação do que é servido na cantina é positiva pela maioria dos jovens, que consomem muita gordura saturada, produtos industrializados e calorias vazias (guloseimas), alimentos estes que estão relacionados diretamente à obesidade.
A respeito do que consomem na cantina, 3% disseram comprar frutas, 3% lanches naturais, 4% bolachas recheadas, 12% refrigerantes, 3% sucos naturais, 1% salada de frutas, 14% doces, 16% frituras, 6% balas, chicletes e pirulitos, 15% salgadinhos,