COMPLEXO MONTEIRO & GIRO, QUELIMANE

2152 palavras 9 páginas
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICODEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITECTURA E GEORRCURSOSMESTRADO EM ARQUITECTURA2013/2014 - 2º SEMESTREHISTÓRIA DA ARQUITECTURA PORTUGUESA CONTEMPORÂNEAPROFESSORAS ANA TOSTÕES E BÁRBARA COUTINHO ____________________________________________________________________________________________________COMPLEXO MONTEIRO & GIRO, QUELIMANEANTÓNIO MURALHA 73153 CATARINA ANDRADE 74145 RITA NEGRÃO 7423309/05/2013____________________________________________________________________________________________________
O complexo Monteiro&Giro foi projectado numa altura em que Portugal passava pelo auge do Estado Novo o que contribuía para um isolamento do país. Este facto acabou por provocar uma certa estagnação em relação ao restante continente Europeu que se verificaria, não só quanto à sociedade e à indústria, como também à arquitectura, em que o conflito entre a conservação e a inovação, a vanguarda e a nostalgia, a modernidade e a tradição eram ponto assente;
Se por um lado existiam arquitectos que defendiam um estilo português tradicional – o movimento “a casa portuguesa” - sustentado pelo regime que procurava o revivalismo e a procura de uma identidade local; por outro, existiam arquitectos que começavam a contestar as limitações impostas pelo regime, reivindicando os fundamentos modernos praticados no resto da Europa. Losa e Barbosa são uma dupla de arquitectos que se enquadra neste segundo grupo, sendo que, tal como os arquitectos Fernando Távora ou Viana de Lima, os seus primeiros palcos de arquitectura foram as cidades do Porto e de Lisboa, em que surgiram com projectos como o Bloco da Carvalhosa ou do Edifício DKW.
No entanto, dadas as exigências do regime, eram autorias muito reprimidas em que não puderam praticar os princípios da arquitectura moderna na sua totalidade. Assim, aproveitando a oportunidade que o próprio governo criara, aquando da revitalização de Portugal e dos seu império colonial, vários arquitectos

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