Tráfico Negreiro no Brasil
Atlântico de Escravos e da História dos Africanos
Escravizados no Brasil
Abril 2013
Hebe Mattos – Universidade Federal Fluminense
Martha Abreu – Universidade Federal Fluminense
Milton Guran – Representante brasileiro da Rota do Escravo (UNESCO)
Inventário dos Lugares de Memória do Tráfico Atlântico de Escravos e da
História dos Africanos Escravizados no Brasil
O trabalho de organização do Inventário dos Lugares de Memória do Tráfico
Atlântico de Escravos e da História dos Africanos Escravizados no Brasil foi coordenado pelo Laboratório de História Oral e Imagem (LABHOI) da Universidade
Federal Fluminense, em parceria com o Comitê Científico Internacional do Projeto da
UNESCO “Rota do Escravo: Resistência, Herança e Liberdade”. Reúne 100 Lugares de
Memória e foi construído a partir da indicação e contribuição de diversos historiadores, antropólogos e geógrafos do país, após consultas e intensas trocas de informações. Sem essa generosa contribuição, inclusive na redação preliminar dos verbetes e indicação da bibliografia ou fontes de referência, não teria sido possível a reunião desse amplo material. O avanço da pesquisa histórica sobre o tráfico e a escravidão em nosso país permitiu a reunião dessas 100 indicações, mas temos certeza que estamos longe de esgotar o Inventário. Esse trabalho deve ser entendido como um ponto de partida para novas e futuras ações (nos âmbitos federal, estadual e municipal), tanto no campo da pesquisa histórica, como no do ensino, educação patrimonial, divulgação e desenvolvimento do turismo cultural dos Lugares de Memória do Tráfico e História dos
Africanos Escravizados no Brasil.
Demos prioridade às evidências documentais, escritas ou orais, da presença histórica e cultural dos africanos, com o objetivo de centrar o foco na ação e no legado dos recém-chegados. Por outro lado, sabemos que a lista seria interminável se tivéssemos optado por reunir os Lugares