novos espaços da cidade
e a outros estados, no qual as empresas passaram a buscar por lugares vantajosos para sua reprodução, com menor custo de força de trabalho, com incentivos fiscais de governos,
seja estadual ou municipal, bem como sem as “deseconomias de aglomeração” das grandes cidades e metrópoles. Desse modo, as cidades médias têm sido atrativas tanto população quanto para novos investimentos empresariais nos setores da indústria, do comércio e dos serviços, configurando-se como “cidades emergentes”, uma nova dinâmica econômica fora do espaço metropolitano .
Subindo morros, margeando córregos ou penduradas em palafitas, as favelas fazem parte da paisagem de um terço dos municípios do país, abrigando mais de 10 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nas últimas décadas vêm ocorrendo alteração no conteúdo da urbanização brasileira com uma grande concentração urbana nas metrópoles, com um esvaziamento das pequenas cidades e um crescimento das “cidades médias”. Estas cidades crescem mais que as metrópoles, ocorrendo um crescimento econômico, demográfico e também uma expansão territorial. As cidades médias vêm assumindo um papel relevante na organização do território. O processo de reestruturação produtiva vem produzindo “novos espaços produtivos”, resultante da “desconcentração industrial” a partir de São Paulo