Novas tecnologias e o desemprego
O trabalho é uma necessidade que surgiu com o nascimento do próprio homem. A busca por alimentos era fundamental para a sobrevivência e foi justamente essa procura que motivou as primeiras evoluções tecnológicas, com o objetivo de aprimorar as ferramentas disponíveis para caça, pesca, agricultura, entre outras. No entanto, o forte crescimento populacional e a ascensão da classe social conhecida como burguesia, fez com que o processo de aperfeiçoamentos materiais se desse em ritmo acentuadamente acelerado, culminando nas Revoluções Industriais dos séculos XVIII e XIX.
Essas revoluções marcaram o início da sociedade capitalista e globalizada, que tem como principais características a procura pelo lucro extraído da mais-valia, a eliminação de fronteiras geográficas para a produção industrial e a necessidade de otimização do trabalho, a fim de que o mesmo possa ser mais rentável para os donos dos meios de produção. Assim, iniciou-se uma verdadeira corrida para encontrar a maneira mais rápida de produzir, com a elaboração de diversas teorias sobre como conseguí-la. Dentre elas podem-se citar as linhas de produção, que separavam o trabalho intelectual do mecânico, destinando o segundo grupo aos funcionários mais pobres, que ficariam isentos de pensar sobre o que faziam, além de serem responsáveis apenas por um pequeno ofício, realizado quase que instintivamente.
Desse modo, a tecnologia foi evoluindo pouco a pouco até chegar ao último terço do século XX, época que ficou conhecida como Terceira Revolução Tecnológica e foi marcada, sobretudo, pelas inovações na área da informática e telecomunicações. Nesse período, foram criadas e aperfeiçoadas máquinas para substituir o trabalho humano, inventados vários mecanismos para auxiliar a comunicação e, além disso, dados importantes avanços na área de tecnologia da informação. Praticamente tudo o que se conhece hoje sobre industrialização, internet e telecomunicações foi fruto dos estudos realizados nesse