Trabalho: Transformações e Desmprego

Trabalho: transformações e desemprego

A partir da Revolução Industrial, ocorreu uma maior diferenciação entre as categorias profissionais que inicialmente movimentaram a sociedade industrial. Isso se deveu às mudanças nos modos de produção, com a introdução de fábricas e do maquinário no meio urbano, o que alterou também as relações desses profissionais com suas atividades originais. Atualmente, existem milhares de atividades profissionais com os mais diversos graus de especialização e qualificação. Assim como novas profissões surgiram, outras desapareceram. As novas tecnologias substituíram por máquinas, computadores e robôs não só os trabalhadores, mas também várias categorias profissionais, contribuindo para aumentar o desemprego. No entanto, o desemprego em larga escala não é um fenômeno exclusivo do mundo globalizado. Já ocorreu em outros momentos da história, como na Europa do século XIX, com a Segunda Revolução Industrial, e no mundo todo, com a crise de 1929. Na fase atual, verifica-se em vários países o desemprego estrutural, também denominado tecnológico. Ele ocorre porque as inovações tecnológicas se processam muito rapidamente, com novas técnicas e equipamentos inseridos nos processos de produção, realização de serviços e venda de mercadorias. A falta de planejamento ou intervenção do Estado acentua a diminuição dos postos de trabalho. Além disso, a concorrência tornou-se mundial, motivando maiores cortes de custos por parte das empresas. Esse tipo de desemprego agrava-se pelo fato de ser ao mesmo tempo quantitativo, pois há uma redução numérica dos postos de trabalho, e qualitativa, pois exclui sobretudo a mão de obra menos qualificada. Trabalho: transformações e desemprego

A partir da Revolução Industrial, ocorreu uma maior diferenciação entre as categorias profissionais que inicialmente movimentaram a sociedade industrial. Isso se deveu às mudanças nos modos de produção, com a introdução de fábricas e do maquinário no meio urbano, o