Neuropsicologia da Esquizofrenia
1. Aspectos Gerais da Esquizofrenia:
A doença da esquizofrenia é caracterizada com sintomas de psicose, apatia, isolamento social e deterioração cognitiva. É a mais grave das doenças mentais e acomete cerca de 1% da população mundial. Embora costume ser diagnosticada como entidade única, é mais correto ver a esquizofrenia como um conjunto de síndromes que apresentam sintomas característicos permitindo um diagnostico levando também em consideração o decurso crônico da doença e a incapacidade que promove.
De acordo com o DSM da Associação Psiquiátrica Americana (2000), o critério para diagnóstico da esquizofrenia é visto junto a oito outras categorias de transtorno psicóticos: esquizofreniforme, esquizoafetivo, transtorno delirante, transtorno psicótico breve, transtorno psicótico induzido, transtornos decorrentes de doenças orgânicas, transtornos decorrentes de ingestão de substancias e os transtornos sem especificação.
Os sinais e sintomas de esquizofrenia devem ser diagnosticados de acordo com a gravidade e a persistência das manifestações clínicas. Seguindo o padrão das manifestações clínicas vários subtipos da doença podem ser identificados:
* Simples: emoções erráticas, isolamento social, quase ausência de relações afetivas, uma mudança significativa de personalidade, e ainda, depressão
* Desorganizado: tem sintomas de comportamento infantil, apatia e ausência de emoção, e dificuldade de raciocínio e em organizar expressar pensamentos lógicos;
* Catatônico: tem sintomas de músculos e postura tensa e rígida, apatia física, expressões faciais fora do normal, caretas, e a quase ausência de resposta às interpelações de outras pessoas;
* Paranoide: tem sintomas de ansiedade, propensão a ataques de fúria e a brigas, e a falsa sensação de que as pessoas que os rodeia lhe querem fazer mal, a si ou aos seus familiares mais próximos;
* Residual: como o nome indica, refere-se a pessoas que já tiveram episódios