Entre ética e política: julgamento, responsabilidade e liberdade no segundo pós-guerra
Departamento de Filosofia
Ética
Professora: Priscila Rossinetti
Aluno: Stênio Hajime M. Takano – 09/0032586
Avaliação II - Entre ética e política: julgamento, responsabilidade e liberdade no segundo pós-guerra.
O homem será avaliado eticamente quanto as suas ações. Isto é, não haverá como afirmar se um homem é ético pela sua simples existência. As suas ações o definirão como um ser ético ou não. Disso resulta várias implicações na política. A política implica um homem ou homens a frente de um regime político, seja por representação ou por totalitarismo. As ações de quem lidera orientam o rumo da política e da história e estão sujeitas a um julgamento ético.
Após a ocorrência das duas guerras mundiais e o choque quanto ao poder de devastação que as mesmas geraram, pensadores contemporâneos se ocuparam com relação ao tema que influenciou grande parte dos estudos, a ética e a política. A análise compreende algumas variáveis que foram postas em questão por pensadores: a liberdade de ação, a responsabilidade e o julgamento. E essas variáveis surgem como uma incógnita para os pensadores, pois como expõe Jean-Paul Sartre: “Não encontramos, já prontos, valores ou ordens que possam legitimar a nossa conduta.”1 Então, não existe uma moral ou um valor que devem ser seguidos pelo homem, o homem é livre e, portanto, realiza suas ações de acordo com suas escolhas.
A observação de certos acontecimentos históricos completam o estudo da ética e política contemporânea. Hannah Arendt tematiza fatos que ocorreram durante a 2ª Guerra Mundial que forneceram importantes colaborações para os estudos.
A questão do homem como um ser livre é tratada pela doutrina existencialista de Sartre. A doutrina poderia ser grosseiramente resumida por “A existência precede a essência”.2 O homem é um ser que chega ao mundo sem nenhuma fundamentação, só vai conseguir definir-se por meio das suas ações. O existencialismo é ateísta, e como tal, nega que Deus