Negociação
O ambiente organizacional vive um processo de mudanças constantes e não há como negar que o profissional sente os reflexos, dessa realidade, no dia-a-dia. Hoje, por exemplo, o mercado exige que as pessoas tragam em sua bagagem não apenas competências técnicas, mas também comportamentais. Diante disso, tornou-se indispensável que o colaborador saiba trabalhar em equipe e mantenha um bom relacionamento com os seus pares e os clientes. Dessa maneira, o indivíduo necessita dominar ou, então, aprender a arte da negociação.
Independentemente da função que exerça, para ser um negociador é fundamental que o profissional, antes de tudo, torne-se um ouvinte atento para entender o que a outra pessoa fala e deseja. Todavia, nem tudo é sempre óbvio e expresso claramente através de palavras. Por essa razão, é preciso compreender as motivações e os interesses de quem está do outro lado e ser flexível.
De acordo Adriana Gomes, mestre em psicologia e consultora organizacional, ser um bom negociador é de fundamental importância no meio corporativo, uma vez que as pessoas negociam a todo o momento. “Não estamos falando apenas das relações de compra e venda de produtos ou serviços, mas de idéias, na conquista de aliados para defesa de idéias, projetos, prazos, clientes, fornecedores, superiores, colaboradores e pares”, afirma, ao acrescentar que em determinada situações as pessoas passam mais tempo negociando do que executando atividades.
Como a prática de negociar passou a fazer parte da rotina das pessoas, muitas cometem o erro de acreditar que não é mais preciso melhorar e todo o processo passa a ser feito intuitivamente. Contudo, justamente por ser cada vez mais necessário “saber negociar” é os profissionais devem desenvolver e aprimorar essa competência que se tornou extremamente importante para o sucesso pessoal e, conseqüentemente, organizacional.
A negociação sempre permeia as relações humanas em todas as instâncias e,