Mutagenicidade em Plantas
Sumário: As mutações em plantas podem surgir de forma espontânea ou sendo induzidas. Este artigo incide nas mutações induzidas pelo Homem com o fim de melhorar as plantas. Revela as técnicas utilizadas atualmente pelos cientistas. Uma vez que vão existir alterações no ADN destes seres vivos, surgem benefícios e potenciais riscos que estas alterações podem trazer quer agora, quer no futuro.
Introdução
Este trabalho surgiu na disciplina de Biologia de 12ºano, na Unidade 2 - Património
Genético - no subtema, Organização e Regulação do Material Genético.
As mutações são alterações que um ser vivo pode sofrer no seu genoma. Estas por sua vez poderão ser passadas à descendência ou não, dependendo da altura em que ocorra a mutação. Se estas ocorrerem durante o processo de duplicação do ADN na mitose, irão afetar as células somáticas, não sendo esta característica passada a descendência. Por outro lado, se esta já ocorrer durante a meiose, irá ocorrer a nível gamético, onde todas as células que descendem desse gâmeta serão portadoras daquela mutação, sendo esta assim passada à geração futura. Ainda, quando estas envolverem apenas um gene, designam-se de mutações génicas; se estas envolverem a estrutura ou o número de cromossomas, designam-se por mutações cromossómicas.
Tanto nas mutações génicas como cromossómicas, estas pode ser observadas ou não, uma vez que o código genético é redundante, ou seja, a mesma proteína pode ser codificada por vários codões. Daí a existência de vários tipos de mutações como as
Silenciosas, onde não se observam alterações, e as de Erros de Leitura, onde já se observam alterações nos seres vivos.
Apesar destas poderem ocorrer espontaneamente num individuo existem agentes mutagénicos de origem química e física que podem contribuir para que estas aconteçam.
Alguns exemplos de agentes químicos são a cafeina, o gás mostarda e o ácido nítrico, e de agentes físicos encontram-se vários tipos de