Mutacionismo
Foi uma teoria inicialmente apresentada por Gregor Mendel em 1860, porém suas ideias não foram aceitas pela comunidade científica, sendo depois redescoberta por Hugo de Vries em 1901, onde considerava que as mutações genéticas fossem o principal mecanismo dirigindo a evolução das espécies, confrontando com a natural sobre variantes contínuas.
Hugo de Vries propôs que as mutações, por si sós, na ausência da seleção natural podiam originar novas espécies. Ele caracterizou dois tipos de mutações: aquelas causadas por mudanças ambientais que não são herdadas geneticamente, e as que ocorrem nos genes de organismos vivos e são transmitidos por herança genética.
O Mutacionismo baseou-se na Seleção Natural de Darwin, eliminando a hereditariedade das características adquiridas, e integrou as variações genéticas que os indivíduos passam aos descendentes.
O Mutacionismo se orienta por dois princípios;
Algumas mutações tornam os indivíduos mais adaptados para sobreviverem em seu meio, são consideradas desejáveis, as indesejáveis podem fazer com que fiquem vulneráveis ao meio onde vivem podendo causar sua extinção.
A mudança dos seres ocorre devido às alterações do material genético e são passadas para os descendentes através dos gametas.
A radiação
A exposição à radiação gerada pela fissão nuclear pode trazer graves danos à saúde. O calor emitido pela radiação é tão forte que pode queimar bem mais do que a exposição prolongada ao sol.
As partículas radioativas têm alta energia cinética elas se movimentam em alta velocidade. Quando atingem as células dentro do corpo, provocam a ionização celular. Células transformadas em íons podem remover elétrons, portanto, a ionização enfraquece as ligações. O resultado disso são células modificadas, causando mutações genéticas.
O mutacionismo como teoria não solucionou totalmente o problema de explicar o mecanismo da evolução das espécies. A teoria moderna, Neodarwinismo, associa o conhecimento das mutações às ideias de