resenha do cap. cultura de Bernard Lewis
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O autor inicia a o capitulo apresentando um contraste do Oriente Médio com a China e a Índia, exaltando a China e a Índia por sua cultura que foi continua da civilização antiga a moderna, ressaltando uma diferença entre elas, a China tinha uma civilização mais homogênea do que a Índia. Com isso o autor passa a compará-las como Oriente Médio através de duas características, a continuidade como já citada anteriormente, e a descontinuidade. O Oriente Médio não teve o mesmo proceder que a China e a Índia, a sua trajetória foi muito diferente, e pode ser apresentada em dois pontos. Primeiro ponto é que os seus cívicos eram heterogêneos, sua formação consistia em diferentes civilizações o que ocasiona em diferentes culturas e princípios, e não tinha, como diz o autor, um elemento aglutinador. O segundo ponto é a preservação da história cultural, China e Índia consistiam na preservação e no estudo dos registros de seus antepassados, seguindo os costumes e tradições, a partir desses arquivos eles teriam, digamos uma base para se orientar, para dar continuidade a historia cívica. Inversamente o Oriente Médio antigo não se dispunha desse privilégio, segundo o texto todos os arquivos historiográficos foram enterrados, esquecidos e perdidos. O autor chega a comentar até em relação ao nome dessa região, e pela forma que ele refere da perceber um pouco de indignação.
O islamismo proporcionou uma nova continuidade para essa região, que anteriormente era totalmente esquecida, ele implantou a preocupação de registrar a história, porém só a história islâmica, somente ela prevalecia em meio a tantas outras a volta, em minha opinião o Oriente médio conseguiu se mantiver sim, mas não preservando todas as culturas que continha, mas sim exaltando uma nova que foi o islamismo, automaticamente quando pensamos no Oriente Médio pensamos na