MUDANÇAS NAS TÉCNICAS E METODOLOGIA DO SISTEMA DE ENSINO UNIVERSITARIO

As mudanças sociais nas organizações econômicas, políticas e culturais, passaram a exigir um profissional diferenciado que possa atuar com criticidade, autonomia e espírito de investigação em um momento histórico em que a característica principal é a incerteza. Portanto, mudando as formas de comunicação que transformam o meio social gera-se uma grande necessidade: alterações nas metodologias de ensino. A educação superior, além de ser a grande responsável pela consistência do destino social do indivíduo, tem como papel fundamental formar a elite intelectual e científica da sociedade a que serve e deve incluir as evoluções expressivas em suas novas propostas de graduação. Cientes desta obrigação, as IES (Instituições de Ensino Superior) estão em busca de vantagem competitiva, pesquisando e oferecendo novas metodologias e técnicas de ensino-aprendizagem, onde seja possível alcançar uma educação mais dinâmica e interativa, focadas em justamente contemplar essa nova concepção de mundo, de sociedade e também de um homem que se recria constantemente.

METOLOGIAS ADOTADAS HOJE
A metodologia tradicional de ensino tem origem nas escolas públicas francesas a partir do Iluminismo no século XVII, sua principal característica é a resistência em aceitar inovações. Ela foi considerada ultrapassada nas décadas de 60 e 70, já que o aluno não possuia liberdade de atuar, agir ou reagir de forma individual, não existia atividades práticas, e geralmente as aulas eram expositivas, com muita teoria e exercícios sistematizados para a memorização. O guia do processo educativo era e ainda é o professor, que tem a função de transmitir informação, mas ao mesmo tempo, mantia certa distância dos alunos, que por sua vez, exibiam um comportamento passivo sobre ele. Nessa metodologia, o método de avaliação utilizado são provas periódicas, que medem o nível de aprendizagem por quantidade de informação que o aluno absorveu.
Ainda que considerada ultrapassada, a metodologia