Movimento estudantil
A juventude cumpriu e vem cumprindo um papel muito importante nas lutas sociais e mesmo nas lutas históricas contra as formas hegemônicas da sociedade capitalista. Ao buscar a história, temos exemplos aqui no Brasil como o maio de 68, a luta contra a repressão da ditadura militar e no período Collor na busca pelo Impeachment, e nesses exemplos o movimento estudantil foi uma importante ferramenta de lutas. Em todos os momentos situados acima o movimento estudantil contou com a participação de uma importante entidade estudantil que lhes representava: a UNE (União Nacional dos Estudantes), que nesse período esteve à frente dos interesses dos estudantes.
No entanto observamos que nos últimos anos houve um afastamento da UNE dos movimentos de base. Com isso vários professores e estudantes buscaram entender os motivos desse afastamento, como o autor Álvaro Bianchi que defende que essa ausência da UNE é causada pelo atrelamento da mesma com o governo do PT, e que por vários momentos os interesses dos estudantes estão em segundo plano priorizando a defesa das reformas proposta pelo Governo, que está diretamente ligada com um atrelamento financeiro.
Porem, os membros da UNE não aceitam que sejam reconhecidos por suas novas características, e como defendeu a ex-presidente da UNE, Lúcia Stumpf: "A UNE parece perder visibilidade porque estamos em um regime democrático e dividimos a atenção e as lutas com outras entidades. Mas a UNE é uma sobrevivente. Enquanto nossos dirigentes eram assassinados, presos e exilados, outros movimentos eram perseguidos e acabavam desorganizados. Por termos resistido, somos tão importantes hoje como no passado”. (referencia estamos sem internet, e vamos mandar depois) Essa afirmação comprova o descaso com as atuais lutas no M.E, deixando a História do Movimento presa ao seu passado e sem continuidade. Portanto, o nosso objetivo com o artigo é tentar explorar a ideia do professor Álvaro Bianchi