Movimento Antimanicomial
Autores: Renata dos Santos Barros Orientador: Ms. Marcelo Rodrigues Lemos
Instituição: Centro Universitário do Cerrado - Patrocínio Curso: Direito Contato: rennattasanttos@hotmail.com INTRODUÇÃO
Este trabalho visa verificar a atuação e a luta do movimento antimanicomial no Brasil. Em busca de uma reforma psiquiátrica nos manicômios do Brasil, há trinta e cinco anos, os trabalhadores da saúde e familiares preocupados com seus entes, fundaram o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM), iniciando uma das maiores conquistas da saúde no Brasil.
A partir da criação do movimento, que tem como finalidade uma sociedade sem manicômios, é que começou a ficar evidente que o modelo de internação implementado, até então, não era o mais adequado. Depois de muitas denúncias das violências praticadas nos manicômios, e do despreparo dos profissionais, tornou evidente a decadência deste modelo.
Nesse contexto, o dia 18 de maio deixa registrado, no calendário, que essa luta não deveria ser esquecida, data que se comemora o Dia Nacional da Luta Antimanicomial.
Por outro lado, pesquisadores e trabalhadores de diversas áreas reconhecem que também houve muitos avanços: ao longo destas quase três décadas, os investimentos do Ministério da Saúde mudaram da medicalização para o tratamento, exemplo disso é a criação dos Centros de Atenção Psicossociais (Caps), além da mudança de pensamento da população que, atualmente, acredita em maneiras alternativas de cuidado com os pacientes de doenças mentais.
OBJETIVOS
Analisar a luta por direitos permitida pelo movimento antimanicomial no Brasil, a partir das denúncias de condições desumanas as quais eram