morte e medo
Aglhenya Silva
Segundo Kováca, 2005 em sua publicação “Educação para a Morte”, a morte faz parte do desenvolvimento humano desde a sua mais tenra idade e acompanha o ser humano no seu ciclo vital, deixando suas marcas. Diz que não há uma resposta simples, única, total, dogmática e padronizada para morte. Neno e Tada. 2007, no seu estudo “Conversando sobre a Morte e morrer na área da Deficiência”, cita que o indivíduo não quer entrar em contato com a sua própria finitude, mais que a vida é o maior bem que temos e que devemos aceitar que a morte faz parte da vida e que algum dia morreremos. Para Aquino et. al, 2010, em “Visões de morte, ansiedade e sentido da vida: Um estudo correlacional” segundo sua pesquisa, a representação do conceito sobre a morte desmembra-se em diversos significados tais como, passagem, incógnita, separação, finitude e etapa da vida. A questão da morte e da finitude pode gerar sentimentos de medo e ansiedade. Torres 1979, em “O tabu frente ao problema da morte” diz que se a morte é inevitável, sabemos conscientemente que psicologicamente ingênuo ou filosoficamente insustentável negar sua importância. A morte deixa de ser aceitação de um destino sem discernimento para se tornar o lugar de particularidades de cada vida que aparece no dia a dia, mudando, perdendo ou salvando quando tudo se parece pesado. Já em sua publicação, “Espiritualidade, religiosidade e psicoterapia” Peres et al., 2007, cita que a crença religiosa constitui uma parte importante da cultura, dos princípios e dos valores utilizados pelos clientes para dar forma e julgamentos e ao processamento de informações perante a morte. As continuas reflexões da humanidade sobre si mesma e a vida, sobre as emoções, o porquê da existência, do nascimento e da morte deram origem a filosofia, reconhecendo berço da psicologia.
Referencias
KOVÁCS, Maria Julia. Educação para a Morte. Psicologia Ciência e Profissão, 2005, 25 [3]: 484-497.
NENO, Iracina; TADA,