Morte; cerimônias fúnebres
Cerimônias Fúnebres
- Luciano Junior - Trabalho apresentado na Universidade de Sorocaba SP. - UNISO
“O horror visível tem menos poder sobre a alma do que o horror imaginado.”
William Shakespeare
Resumo
No decorrer da trajetória histórica da humanidade, desde a era mais remota ate os dias atuais, a ação humana formou uma sociedade composta de regras e conceitos que geraram medos e criaram mitos sobre os mais distintos temas “existentes”, dentre eles encontra-se o mais tenebroso medo humano, o medo da morte. Ter medos da morte é, também, uma forma de mecanismos de defesa contra sua mais clara impossibilidade de não morrer. O medo sempre foi um sentimento muito forte que da a base e constrói outros sentimentos, principalmente punitivos que vão transformando algumas emoções de cismas, receios e pequenos medos em verdadeiros sentimentos de pavor; de terror. A morte tem várias etapas e passa por muitos processos que vão determinando as formas de superação dentre as sociedades. Enfrentam-se as etapas do sofrimento físico, através da convalescença e, do sofrimento espiritual dado pela dor da perda, da ausência e do luto. Este sentimento de perda nos leva a certos rituais pós morte (cerimônias fúnebres) de diversas religiões, tudo isso para assegurar que o defunto possa ter paz onde quer que sua “alma” vagasse; consideradas por muitos com normalidade, e por muitos outros como tabu; que vão se construindo e se constituindo através das distintas épocas.
Modalidade de Enterro dos Primeiros Mortos
Os homens primitivos abandonavam os cadáveres e seguiam em frente com sua jornada de sobrevivência, em busca de alimentos, abrigos e etc.
As primeiras sepulturas datadas têm cerca de mais ou menos 35 mil anos a.C., onde os Homo sapiens enterravam seus mortos sentados, e com os braços envolvendo os tornozelos. Porém é provável que bem antes já existisse a preocupação com o sepultamento do morto.
A partir do surgimento da preocupação do