Mitsuko
Mitsuko dividiu seu livro em duas partes: a primeira é dividida em dois capítulos que tratam de maneira abrangente acerca do desenvolvimento do saber psicológico no Brasil dos séculos XVIII e XIX; e a segunda é dividida em três capítulos que aprofundam a primeira parte. Esse texto apresenta, em linhas gerais, a reflexão e a sistematização feita pela autora.
Na primeira parte, no capítulo I “A preocupação com os fenômenos psicológicos no período colonial”, a autora analisa a Psicologia no período colonial baseada em três autores:Samuel Pfromm Netto, com o artigo “A Psicologia no Brasil”; de 1978-1981; Marina Massimi, com sua dissertação “História das ideias Psicológicas no Brasil em obras do período colonial”, de 1984 eIsaias Pessotti, em suas “Notas para uma História da Psicologia Brasileira”, de 1988.
Chamada de Psicologia Colonial por Mitsuko e de período pré-institucional por Pessotti, a Psicologia no Brasil, no século XVIII, foi desenvolvida por autores brasileiros e portugueses, jesuítas ou políticos que cursaram universidades europeias, em especial a de Coimbra. De acordo com esses autores, nesse período havia quatro grandes campos do conhecimento que produziam acerca do conhecimento da Psicologia:
1- A Religião, com a Teologia;
2- A Filosofia Moral;
3- A Medicina;
4- A Pedagogia.
Mitsuko cita ainda os campos da Política e da Arquitetura como também produtores de conhecimento acerca do que se entendia por psicologia no século XVIII, no Brasil.
Os temas trabalhados por todos esses campos do conhecimento foram:
1- As emoções e os sentidos;
2- A educação de crianças e jovens;
3- O autoconhecimento;
4- As características do sexo feminino;
5- O