A psicologia na organização do trabalho – mitsuko
A PSICOLOGIA NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO – MITSUKO
A Psicologia na organização do trabalho insere-se sob o foco da moral, concebida como atividade preventiva ao ócio, vício e a preguiça. Dentro de um contexto de urbanização e aumento das atividades produtivas, que gerou conflitos e situações que exigiam controle. Surge uma preocupação com a maximização da produção devido à acelerada expansão industrial brasileira. Os trabalhadores passaram a se organizar a partir de Sindicatos, Associações, Publicações Operárias, manifestações e greves, e os empresários buscaram uma forma de conter essa revolução com novas práticas de controle. Criam-se os regimes disciplinares como projeto racional de produção com idéias taylorista e fordista, baseados na organização das fábricas para melhoria das condições de trabalho e com a divisão da produção por etapas. Tal regime tinha como principal objetivo adequar os indivíduos as necessidades e exigências das disciplinas do sistema fabril. Esse conjunto de disciplinas representa; a repressão ao álcool, fumo, jogos diversos e papos. Os empresários viram a necessidade de institucionalizar tais disciplinas com as organizações de controle como; Organização do trabalho, Associação Brasileira de Acidentes e Conselho de Higiene e Segurança do Trabalho. A Psicologia age sobre o fator humano na administração industrial, sobretudo na seleção de pessoal, orientação e instrução profissional com a experiência pioneira de aplicação dos testes. Orientação profissional com propósito de encontrar o modelo almejado, para que as escolhas dos jovens fossem compatíveis com suas aptidões, vistas a maior eficiência na produção. E também como função de individualizar os jovens que seriam diferentes por suas capacidades e acabaria por segregar indivíduos inapropriados. Neste contexto a Psicologia é inserida pelos detentores do poder econômico, baseada nos interesses industriais. As pesquisas e processos de